
Arthur Nogueira é cantor, compositor, poeta e produtor musical nascido em Belém, na Amazônia brasileira.
Considerado o artista contemporâneo responsável por “renovar a tradição dos poetas na canção brasileira” (O Globo), Arthur Nogueira lançou seis álbuns próprios e compôs melodias para versos de grandes nomes da literatura mundial.
Aos 35 anos, é autor de músicas baseadas em poemas de Antonio Cicero, Alice Ruiz, Jorge Salomão, Adília Lopes (Portugal), Adonis (Síria) e Rose Ausländer (Ucrânia). Suas canções foram gravadas por Gal Costa, Fafá de Belém e Cida Moreira. Dentre outros títulos, lançou os álbuns: Sem medo nem esperança (2015), Rei Ninguém (2017) e Brasileiro profundo (2022).
Em 2017, com patrocínio Natura Musical, o álbum Rei Ninguém chegou ao mercado nos formatos CD e LP, tendo sido indicado ao Latin Grammy na categoria Best Engineered Album. Nesse trabalho, o compositor abriu novos caminhos poéticos para sua música, com canções baseadas em poemas de Eucanaã Ferraz (Papel Tesoura e Cola) e Rose Ausländer (Ninguém), e uma versão em português do clássico de Bob Dylan, You're Gonna Make Me Lonesome When You Go (1974), que se transformou em Vou Ficar Tão Só Se Você Se For.
Em 2019, lançou o EP de voz e violão Coragem de Poeta, com releituras de Cazuza e Frejat (Eu Queria Ter Uma Bomba), Renato Russo (Por Enquanto), María Elena Walsh (Como la cigarra) e Orlando Morais com Antonio Cicero (O Circo). Esse projeto resultou em sua primeira turnê solo na Europa, passando pelas cidades de Paris, Londres e Berlim.
Em 2020, Arthur Nogueira voltou a apresentar novas canções próprias, a partir de parcerias inéditas. Em singles lançados mensalmente nas plataformas digitais, sua música passou a contar com letras de Fernanda Takai (Pontal), Zélia Duncan (Dessas Manhãs Sem Amor) e Ronaldo Bastos (Por Linhas Tortas).
Como produtor musical, realizou os álbuns Humana (2019), de Fafá de Belém, e Só (2020), de Adriana Calcanhotto, ambos gravados de forma remota durante o período de isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19.
Em 2021, lançou o álbum de voz e violão Sucesso Bendito: Arthur Nogueira canta Caetano Veloso, produzido por Alexandre Fontanetti.
Em 2022, lançou o álbum Brasileiro Profundo, sexto título de sua discografia, com 12 composições novas. Pela primeira vez, o artista assina todas as letras, com exceção de duas parcerias com importantes poetas-letristas da música pop brasileira: Antonio Cicero e Jorge Salomão. Produzido por Leonardo Chaves, o projeto inclui um videoalbum, com clipes gravados em Belém, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, sob a direção do cineasta Vitor Souza Lima.
Em 2023, acompanhado pelo guitarrista Lucca Francisco, lançou o EP A vida não é bela, que reúne parcerias com Alice Ruiz (As solidões) e Orlando Morais (História de viver), além de uma releitura de Dois Durões, de Marina Lima.
Em 2025, está em turnê no Brasil e no exterior com o espetáculo solo Arthur Nogueira canta Antonio Cicero: Embarque para Citera. A homenagem ao seu maior parceiro de canções, o poeta e filósofo Antonio Cicero (1945-2024), estreou em São Paulo e passou por Belém, Londres e Paris.
Fotografia: Ana Alexandrino